terça-feira, 16 de julho de 2013

Soju, a bebiba alcoólica mais vendida no mundo


A primeira vez que fomos a um restaurante coreano em São Paulo não sabíamos ao certo o que comeríamos, mas tínhamos uma certeza: a bebida seria o Soju. Afinal, já que é para conhecer a culinária de outro país, é para conhecer de verdade, sem essa de pedir uma “coca-cola light com gelo e limão”.  

Propagandas de Soju, tão "sexy" quanto as loiras geladas
Bom, mas voltando ao Soju, essa bebida é como se fosse a “pinga” dos coreanos, preparada a partir da destilação do arroz e possui uma graduação alcoólica relativamente baixa, variando entre os 15%  contra os 39% usuais da cachaça brasileira. O gosto é bem suave e agradável, por isso, é fácil ficar “alegrinho” com ela sem perceber. A vantagem da alcalinidade do Soju é quebrar a acidez e a pujância nos fortes temperos da comida coreana, principalmente do kimchi, a acelga em conserva onipresente das refeições.

Acredita-se que o primeiro Soju foi feito no século 13, durante a invasão dos Mongóis à Coreia, que levaram ao país a técnica de destilar. De lá para cá, a bebida se tornou a mais vendida no mundo dentro do universo alcoólico, sendo as marcas Lotte e Jinro as campeãs no mercado coreano e internacional. Elas podem ser encontradas facilmente no Brasil, para quem está em São Paulo, no bairro da Liberdade ou do Bom Retiro, onde a imigração coreana foi bem intensa. O preço fica na faixa dos R$15 e varia conforme a marca.

Em qualquer filme coreano que se preze, o Soju está sempre lá, contracenando com os atores. Basta também visitar um restaurante coreano para constatar que essa bebida é realmente popular: você vai perceber garrafas e mais garrafas vazias sobre a mesa. E dá para entender o motivo, pelo menos nós, desde nossa primeira experiência em um restaurante coreano, não deixamos mais faltar Soju em casa. 

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